Em plena pandemia, após diversos adiamentos e cancelamentos, saímos de João Pessoa (Paraíba – BR) para fazer o que mais gostamos – viajar e pedalar!
A prova aconteceu em dezembro, na cidade de Campos do Jordão (São Paulo – BR), em uma época do ano em que enfrentamos uma boa temperatura. Nada de mais para quem está acostumado a treinar no sol tropical da Paraíba!
A logística foi a seguinte, por ordem:
- PREPARAÇÃO. Compra de passagem aérea com inclusão de bagagem extra (oversize) para levar a bicicleta além das roupas.
- Desmontagem, proteção e embalagem das bicicletas em mala-bikes ou caixas apropriadas.
- VIAGEM. Chegada ao aeroporto de Guarulhos (SP) e aluguel de veículo no próprio aeroporto. Cada ciclista optou por alugar seu próprio carro para se deslocar até Campos do Jordão. Viagem rápida com duração aproximada de 1h30m. Há pedágios.
- Check-in no hotel. Chegamos 2 ou 3 dias antes para podermos aproveitar a viagem e curtir um pouco da atmosfera europeia da cidade.
- Vale a pena ir aos restaurantes e atrações turísticas, que são muitas. Destacamos o passeio a pé pelo centrinho, chamado Parque Capivari com uma infinidade de restaurantes e lojas – com certeza vale provar os chocolates! Vale também a vista do Morro do Elefante e o passeio de teleférico. Um pouco mais afastado mas que também vale demais o passeio são o Parque Amantikir e o Horto Florestal.
- Montadas as bikes (tivemos auxílio mecânico, mas há várias lojas que podem executar o serviço caso precise), optamos por fazer o reconhecimento de trechos da prova em dois dias separados. No dia 1 fizemos a descida e subida da Serra Velha e no dia 2 fizemos a subida e descida do Pico do Itapeva. Levem as câmeras porque as fotos são inevitáveis, e os momentos, inesquecíveis.
- Dia da prova e a largada acontece cedo. Se certifique de que sua hospedagem ofereça um café da manhã reforçado e que será servido mais cedo. A estrutura hoteleira nem sempre se adapta aos horários da prova.
- A PROVA. As paisagens são belíssimas, mas alguns trechos são realmente desafiadores não só pelas subidas, mas também pelas descidas bastante técnicas. Prudência e comedimento são essenciais na pilotagem, especialmente se for sua primeira vez. As três principais subidas da prova longa são bastante duras. A primeira acontece poucos minutos após a largada – Pico do Itapeva, com inclinações que passam dos 15% em alguns trechos e descidas fortes com curvas acentuadas. A segunda principal subida é curta mas extremamente íngreme com pendências de mais de 20% – o Machadinho, que costuma castigar bastante os freios e provocar quedas nos desavisados. A terceira e última das principais subidas é a da Serra Velha. É uma subida rolada que conseguimos colocar um certo ritmo, mas a extensão é de mais de 12km constantes, e se o ciclista não pensar em reposição de líquidos e alimentos além de poupar um pouco de energia nos trechos anteriores, certamente sofrerá com câimbras e esgotamento.
- GASTRONOMIA. Encerrado o compromisso com a bicicleta, é hora do compromisso com a gastronomia! O pós-prova pode ser ali mesmo pelo centrinho, mas à noite vale a ida à Baden Baden ou ao Parque da Cerveja. Valem a visita!
- VOLTA. Desmontagem e reembalagem da bike, check-out e viagem de volta. Duas dicas: 1- sair no mesmo dia da prova é péssimo por causa do trânsito na descida da serra. O mesmo pode ser dito aos que pretendem sair de Campos do Jordão na segunda-feira – trânsito horrível e a chegada ao Aeroporto de Guarulhos é angustiante. O que na ida foi uma viagem de 1h30m, na volta pode facilmente chegar a 4 horas no período da manhã. O ideal mesmo é, caso possível, marcar seu retorno para a segunda à noite ou mesmo terça-feira. Entre Campos e o horário marcado do seu voo, opte pela segurança e calcule de 5 a 6 horas.
Espero que tenham apreciado esse resumo e as dicas de viagem.
Gostou?
- Clica duas vezes e curte esse post
- Quer relembrar? Salva para depois
- Acha que pode ajudar um amigo? Compartilhe
- Quer somar? Comenta aí embaixo